segunda-feira, março 28, 2005

Culpa do vinho do porto

Dia desses aceitei o convite de uma grande amiga pra passar um final de semana fora do Rio. Finalzinho de semana, coisa light, só eu e a família dela.

Havia uma equipe de recreadores excelente. Tão boa que um deles, Gegê, acabou fazendo hora extra comigo. Durante nossa primeira conversa, já me sentindo íntima, fiz a pergunta que não queria calar:

- Mas por que “Gegê”?
- Meu nome, ué.
- Mas é Gegê de que? Seu nome é Gegê?
- Não. O pessoal me chama assim.
- E o seu nome?
- Você vai rir.
- Não vou.- Respondi quase rindo. hahaha como é que eu consigo rir de algo que nem sei o que é?
- ...
- Juro! Fala! Que bobeira! Não posso rir. Eu e essa minha curiosidade catastrófica.
- Chuta, vamos ver se você acerta. Odeio essa brincadeira de “o que é, o que é?”.
- Ahh, sei lá...Geraldo, Genivaldo meu porteiro é Genivaldo, Gelson, Gerson, Gilson, Geremias, Gerônimo acho que esse é com jota, Geraldo...já disse Geraldo?
- Não, não, não...nada disso. Já disse Geraldo sim.
- Não faço idéia. Deixa de bobeira e fala, vai.
- Giuliard. Tem um cantor com esse nome...
- Legal. Qual o problema desse nome? Lembrei: “Uma nuvem que passa...”
- Não gosto. Prefiro Gegê. Eu também.

Noite seguinte, no bar do hotel, eu e minha amiga jogávamos carta e tomávamos vinho do porto. Ela, sempre comunicativa, logo entrou na conversa de dois hóspedes, senhores muito simpáticos, que conversavam na mesa ao lado sobre o hotel onde estávamos todos hospedados. Sentado próximo ao bar, mas não distante da gente, estava o Leo, que é outra simpatia e recreador do hotel. Um dos hóspedes perguntou quem era o mais novo na equipe.

- Dessa equipe que tá aqui agora é a Pit. – Respondeu o Leo. – Agora adivinha porque “Pit”. – Continuou.
- Pitbull! – Respondeu rapidamente o senhor em tom de certeza.
- Acreditam que nem eu sei o nome dela? Pô, Leo, agora eu fique curiosa.
- Mas não é Pitbull? – A voz do senhor agora era de decepção.
- Ninguém aqui sabe o nome dela.
- E o do Gegê? – Perguntou o outro senhor sentado mais próximo à mim.
- Vocês não vão acreditar... Ah, Leo, que brincadeira sem graça! Odeio “o que é, o que é?”!
- Alguém me disse hoje que era Galindo. – Respondeu um dos senhores

Senti como se tivesse entrado em choque. Senti algumas coisas estranhas misturadas com uma vontade quase incontrolável de rir. Eu não conseguia tirar meus olhos do meu jogo. Tentei me concentrar no jogo. É minha vez? Geralmente é quem pergunta.

- É Galindo. – Leo continuou a conversa pronunciando o nome do amigo recreador lentamente, quase sílaba por sílaba que ecoou na minha cabeça. Ga-lin do...Como assim, bial?Não era Giuliard? Será que isso é uma espécie de brincadeira? Coitado do garoto...Galindo é ruim demais ...Eu não consigo me mexer! Acho que entrei mesmo em choque!

Enquanto eu tentava definir/ disfarçar minha reação, ouvi uma voz vindo de trás do bar:

- Não era Giuliard? Pelo menos eu não fui a única a ser enganada...”Uma nuvem que passa...”. Respirei fundo. Bebi um pouco do meu vinho do porto. É, ele havia mentido o nome pra mim.

A voz vinda de trás do bar era o João. Garçon de uns quarenta e poucos anos, estatura média e bem magrinho. Boa gente, simples, na dele, bem tímido. Parece aqueles personagens de comédia pastelão que só se dão mal. Mas boa gente.

Todos olharam pra ele com cara de “hein?”. Levantei de leve os olhos na direção dele e vi seu olhar distante, provavelmente tentando lembrar quando e onde foi que ele soube que era Giuliard. Ele parecia decidido a defender o Gegê e provar que o nome dele não era nada Galindo e sim Giuliard. O Leo, que estava sentado ao lado do bar, virando-se para ele disse:

- Galindo, João. Galindo.

Para de repetir esse nome, Leo!!! O olhar do garçom agora era de decepção. Coitado do João. “Uma nuvem que passa...”. Ai, esse joguinho tá tão parado. Não agüentei e caí no riso enquanto ouvia o Leo dizer o quanto o Gegê odeio o próprio nome embora o tom de voz dele durante toda a conversa fosse de alguém que não via nada demais em se chamar Galindo.aff

Quando eu comecei a rir, percebi que minha amiga estava tão chocada quanto eu.

- Cris, cê ouviu isso? – Ela sussurrou.
- Ouvi, Lê, ouvi...
- Não era Giuliard? – Ainda baixinho.
- Essa foi a pergunta do João. – Respondi sem olhar muito pra ela pra tentar conter o riso. Afinal, o Leo sabia das horas extras e eu não queria dar qualquer bandeira. Bebi mais um pouco do meu vinho.

Mais alguns minutos dedicados à polêmica sobre o verdadeiro nome do recreador e os dois senhores despediram-se e foram dormir convencidos de que Gegê vem realmente de Galindo. Mas o João não estava convencido. Nem eu, João.

- Leo, senta aqui...- Pedi.
- Fala, Cris. – Aproximando-se.
- Fala a verdade pra mim. Qual o nome dele?
- Galindo. Aii
- Mas como você sabe disso? – Minha amiga perguntou. Boa, Lê!
- Porque ele quando chegou aqui no hotel pela primeira vez se apresentou pra mim como Galindo.

Segundos de olhares curiosos em silêncio.

- É, então é Galindo, Lê...É oficial, ele mentiu pra mim. – Desabafei jogando minhas cartas na mesa.
- Mentiu pra você, Cris? Qual o nome que ele disse que era? – Leo perguntou surpreso e com ligeiro semblante de arrependimento.
- Giuliard. – Lê respondeu rápido enquanto ria. – Giuliahahahard. Igual o do cantor..como é a música, Cris?
- Uma nuvem que passa.... - Bebi mais um pouco. Não parávamos de rir.
- Inclusive eu tenho um sobrinho que o nome dele é Giuliard e ele fala sempre pra mim que o único chará que ele tem é o Gegê. – Contou o discreto garçom cheio de esperança.

Nesse momento ficou claro pra mim que o Leo nunca soube que o Gegê havia se apresentado no hotel como Giuliard e começou a rir também.

- Pô, mas o cara além de mentir ainda diz que é Giuliard? Podia ter usado outro nome, né? – Leo dizia enquanto ria, mas continuava falando em tom de quem não vê nada demais em se chamar Galindo.”.

Quase acordamos o hotel de tanto rir

- Ah, gente, não vai rir amanhã quando encontrar com ele, né?
- Leo, me pede tudo agora, menos isso. É claro que eu vou rir!
- ...
- Já sei, Leo, se amanhã quando eu acordar eu ainda me lembrar disso, vou associar ao vinho do porto e fingir que não aconteceu. – Disse logo depois de beber minha última tacinha de vinho do porto.

E eu continuo sem saber o nome da Pit.

terça-feira, março 15, 2005

Boquete & Chiclete

Passaram todos os dias se encontrando em lugares completamente escuros. Procurando a roupa com o tato e a luz do isqueiro. Breu total. Tudo perfeito. Lindo. Tudo pra fechar o final de semana com chave de ouro, mas não. Em plena luz do dia tinha que rolar uma merda.

Se encontraram no meio do mato, longe da galera toda. Beijos, abraços, tira blusa, beija, abraça, ela abriu a calça dele.

Ai merda, o chiclete grudou. Na cabeça!!! Puta merda! Ai, puxar não adianta. Tá vindo fiozinho. Droga, lamber também só tá espalhando o chiclete. Ai, agora o verde no rosa duplicou de tamanho. Verde e rosa. Cores da mangueira hahaha. É grande, mas mangueira é demais. HAHAHA Não ri, porra! Concentra. Não ri! Junta tudo de novo. Podia pelo menos ser uma porra de um chiclete rosa, mas não. Claro que não. Isso, boa! Usa a mão um pouco. Droga, é muito na ponta...não dá pra usar a mão. Que situação ridícula. No único dia que eu não tenho chiclete rosa... Se fosse rosa eu podia tirar com a mão, mas essa coisa verde vai ter que sair com a minha boca. Ai que raiva! Ele gostando e eu aqui nesse sufoco. Filho da puta. Incrível como o homem sempre se dá bem. Usa o dente e foda-se. Melhor machucar do que deixar ele ver essa coisa verde grudada no pau dele. Ele já tá gostando mesmo. Depois que eu me livrar desse chiclete eu compenso. O saldo vai ser positivo. Droga, vai ficar um pouquinho.Tenho que tirar tudo. Se ficar um pouquinho, mesmo que ele não veja, pode grudar e...AI TADINHO!, não gosto nem de pensar!!! Tira, tira!

E quanto mais ela se esforçava pra tirar o chicletinho, mais ele gostava.

- Isso, isso...Ele ainda por cima tá gostando. Bom, pelo menos isso porque se ele resolve me desconcentrar daqui eu não sei o que vai ser de mim com essa coisa verde meio lá meio cá. Continua, continua.

E ele parecia ler os pensamentos dela.

- Isso, continua, continua... Homem é tudo igual mesmo. Se bota a cabeça de baixo pra trabalhar, a de cima sai de folga.

Ai, saiu! Ufa! Me livrei do chiclete. Ai, Ufa!...Ufa, ufa, ufa! Menos “ufa” ou ele vai achar que você cansou.

- Cansou?
- Não. Não, babaca. Nem percebeu, né? Homens...
- Não para... Ai, acabou..e ele gostou....ufa...ufa!!!

Se eu contar ninguém acredita.

sexta-feira, março 11, 2005

Mulheres que tive por um final de semana - parte II

A moça da fazenda.

Comecou em um cinema, assistimos o filme, quando na saída do cinema eu a convidei para ir a um Pub recém inaugurado. Fomos ao Pub, nos divertimos, bebemos, conversamos sobre os mais variados assuntos, descobri que tínhamos muito mais coisas em comum do que o mesmo bom gosto musical: Descobri que ela gosta de viajar; Descobri que ela gosta de fazenda, de animais.

Que tal convidarmos nossos amigos para passar um final de semana na sua fazenda?

Voltamos para a casa com esta meta na cabeça. Restava convidar nossos amigos e organizar o que era necessário. Falamos com vários amigos, todos eles aceitaram a idéia e se mostraram bastante animados.

A semana anterior à viagem foi toda dedicada aos preparativos, o que fez com que eu me encontrasse com ela quase todos os dias: Tínhamos que planejar o que comprar, o que levar, quem chamar e o que comer.

Decidimos alugar alguns filmes na locadora para assistirmos à noite, compramos queijos, capeletti, presuntos dos mais variados, sorvetes (pois eu iria fazer para ela o sorvete de creme batido com fanta uva), preparamos os almoços e as jantas. Estava tudo correndo muito bem.

Para trazer maior conforto aos convidados, decidimos viajar na sexta feira à noite, antes dos outros para podermos arrumar as coisas na fazenda e que: quando os outros convidados chegassem, na manhã de sábado, tudo estivesse sob o nosso controle.

Devo admitir que não tenho certeza se eu já estava interessado nela naquele momento ou não. Estar ao lado dela estava sendo gostoso e tinha bastante receio de tentar uma aproximação e estragar tudo isto.

Já indo para a fazenda, após uma hora e meia de viagem, ela se lembra que havia esquecido todas as coisas perecíveis que havíamos comprado na geladeira de sua casa. E agora? O que fazer? Decidimos parar em uma cidade no meio do caminho, dar adeus à nossa idéia de jantar macarrão italiano com queijos finos e comprar alguma coisa para comer à noite.

Chegamos na fazenda, descarregamos as malas, as compras, jantamos um macarrão-tabajara. Arrumamos tudo o que tinha que ser arrumado e decidimos assistir um filme. Escolhemos um com o Denzel Washington: Hurricane.

Na fazenda, moram um tio dela e seus primos, convidamos todos para assistir o filme, porém, ninguém aceitou, eles iriam para um forró nas redondezas. Fomos então assistir sozinhos. Sentamos os dois no sofá e com alguns minutos de filme, já nos encontramos bem próximos uns aos outros, ela deitada em meu colo.

Comecei a fazer carinhos em sua mão, massageando, dando pequenos beijos, quando de repente, sem saber explicar, talvez em êxtase com isto tudo, chupei cada dedo de sua mão e começamos a nos roçar, naquele que foi o maior e mais gostoso sarro de minha vida.

Com certeza, o medo de sermos pegos pelos parentes dela trouxe mais emoção para o nosso amasso. Ela suava, murmurava palavras sem sentido algum, gemia. Nossas mãos percorriam cada parte de nossos corpos e em cada contato novo, um gemido, uma reação, um suspiro.

O filme já havia sido descartado há muito tempo, ninguém mais quis saber sobre o que se tratava. Lembro-me exatamente quando os primos dela chegaram do forró e foram conversar um pouco com a gente na sala. E nós dois, fingindo estar assistindo o filme como se não houvesse acontecido nada.

No filme passava uma cena de um julgamento. Ele está sendo acusado de quê? perguntou um primo, e eu respondi imediatamente: Assassinato. Eu me surpreendi com a rapidez e agilidade com que dei a resposta. Depois eu percebi que eu não tinha visto filme nenhum e que eu estava chutando uma resposta qualquer. Felizmente o primo resolveu sair da sala e ir dormir, nos livrando de uma vergonha ainda maior.

Decidimos também ir dormir, dado a hora adiantada e que teríamos que acordar cedo no dia seguinte para receber os outros amigos que foram convidados. Antes de dormir, ela foi ao meu quarto me dar um gostoso beijo de boa noite.

No dia seguinte, várias dúvidas passavam pela minha cabeça: Será que vamos ficar de novo? Será que ela gostou? Como fazer quando nosso amigos chegarem? E com os parentes dela, assumir ou não?

A manhã foi passando e nós percebemos que todos os outros amigos que havíamos convidado não viriam mais. Decidimos então tomar uma sauna e um banho de bica. Mais um problema: Ela havia esquecido o biquíni em casa. Como solução, colocou uma camisa (bem grossa) e um short escuro.

Na sauna, nós nos agarramos com mais tesão ainda. Cada carinho que ela fazia, me deixava com o pau totalmente duro. O tesão era tão grande que o amasso da noite anterior mais parecia coisa de convento. Nós dois estávamos completamente molhados de suor, e totalmente alucinados de tesão. Quando a situação se tornava cada vez mais incontrolável, ela me obrigava a tomar um banho bastante gelado. A camisa grossa que ela tinha escolhido de nada adiantou, pois dava para ver o contorno maravilhoso de seus lindos seios.

Não me esqueço quando depois da sauna, fomos à bica e ela se banhou na água gelada. ela deu um grito alto que me deixou totalmente louco de tesão. Ficava imaginando várias perversidades, pensava que se com água gelada ela grita assim, imagine gozando.

Fomos para casa, onde jantamos e já aguardávamos ansiosos pela hora de assistir outros filmes. Após alguns filmes, o tesão era tanto que acabamos indo escondidos para o quarto dela bem de madrugada. Tirei sua roupa e comecei a beijar, lamber e sugar cada parte de seu corpo. Massageava suas pernas, suas coxas, seus pés. Ela se contorcia a cada contato de meu corpo no dela, muitas vezes abafando gritos e gemidos.

Os seios que eu tanto desejava durante a sauna, agora estava em minha boca. Que gostoso era chupar seus seios. Melhor ainda foi quando minha boca teve o primeiro contato com o sexo dela. Seu sexo exalava um cheiro maravilhoso e tinha um gosto inesquecível. Minha língua percorreu cada reentrância de sua deliciosa buceta.

Quando eu a penetrei, senti o seu calor e percebi o quanto ela estava excitada. Sua buceta estava completamente encharcada. Transamos em várias posições diferentes, ela por cima, ela por baixo, de quatro, de lado, de todas as maneiras. Nossa sintonia foi perfeita, ela sabe como transar bem.

Foi quando ela me ofereceu o seu delicioso bumbum. Agora foi a vez dela me surpreender. Não imaginava que ela fosse fazer isto. Meu pau entrou em seu bumbum de uma forma tão natural, tão gostosa. Ela rebolava e gemia, pedia por mais. Com o pau dentro do bumbum dela, comecei a penetrar com meus dedos em seu sexo. Ela rebolava cada vez mais, gozava, gemia, e quando não pude agüentar mais, gozei em seu bumbum.

Por estarmos escondidos no quarto, não podíamos ficar mais tempo juntos, por isto, fomos rapidamente ao banheiro nos limpar. A casa da fazenda é bastante antiga e o piso é de madeira, o que a cada passo fazia um barulho tão alto que tenho certeza que acordou alguém na casa.

No dia seguinte, mais uma vez nós fingimos para os parentes dela que nós não estávamos juntos, porém, estava na nossa cara que algo aconteceu naquele final de semana. Felizmente ninguém perguntou se nós estávamos juntos, porque ninguém acreditaria se nós disséssemos que não.

quarta-feira, março 09, 2005

Melequinhas...

O troncho acorda de manhã (11 horas) e corre pro troninho para dar uma blogada, blogando, ele vai pensando:
Terça rosa... tá mais pra terça "pé-na-jaca", ou terça "bebum"...
Daqui a pouco vai ser "terça alcólicos anônimos"... e se não funcionar, vai ser "todo dia clínica-de-recuperação"... com direito a visitas esporrádicas - esporro do pai, esporro da mãe, da irmã, dos amigos, do médico, do padre, do psiquiatra, do pai-de-santo, APAputaquepariu!
Jurou que nunca mais ia tomar o Melzinho!
Por que? Simples: cada vez que ele faz isso metade dos neurônios se tranca dentro de casa uns 2 dias e não sai pra brincar, a outra metade, obviamente, fica cuidando do roçadinho.

Melzinho com "M" maiúsculo (???), saiu sem querer... (pausa assustada)
Que espécie de homenagem é essa? Em geral, a primeira letra é maiúscula só pra nome próprio ou objetos de veneração, divindades, etc... porra... será que, inconscientemente, a mente desse troncho tá tentando elevar o grau interno do melzinho? Cruz credo, que poder é esse?
Daqui a pouco ele, o mel, vira gente (e homem ainda por cima!!! blerght!!!), ou vira algum tipo de deidade gabiru, como o Sargentelli e suas mulatas ou o Chacrinha e suas chacretes... seria algo tipo o Melzinho e seus melequinhas???
Tá aí o motivo que eu precisava pra parar, vou ficar uma semana sem ingerir esse troço... opa, mas terça rosa é daqui a seis dias... ok... seis dias sem tomar M...digo, melzinho!

Até pra entrar nesse blog o troncho aqui esqueceu a senha... depois não tinha certeza sobre o nome de usuário... aí chegou o email de recuperação da senha... recuperação coisa nenhuma, "eles" (como se existisse uma grande equipe que trabalha todo dia numa sala grande, no centro da cidade, dedicada à manutenção do e-blog) não recuperam nada, você é obrigado a escolher outra senha... e a primeira? Humpf... sumariamente deletada, inutilizada... mas eu gostava dela... não lembro, mas gostava dela, era fácil, bonitinha... aposto que a piranha tá lá, trancada dentro de casa dando pra metade dos meus neurônios safados... hum... será que é por isso que eles ficam tanto tempo lá dentro? Daqui a 2 dias vou saber.

domingo, março 06, 2005

O que é sexo?

Sexo é química;
Sexo é retribuição;
Sexo é egoísmo;
Sexo é cheiro;
Sexo é amor;
Sexo é descompromisso;
Sexo é demorado;
Sexo é paixão;
Sexo é compromisso;
Sexo é intimidade;
Sexo é confiança;
Sexo é excitação;
Sexo é tesão;
Sexo é molhado;
Sexo é rápido;
Sexo é bem feito;
Sexo é língua;
Sexo é gozo;
Sexo é êxtase;
Sexo é suor;
Sexo é pentelho;
Sexo é secreção;
Sexo é força;
Sexo é bater;
Sexo é carinho;
Sexo é porra;
Sexo é tara;
Sexo é malícia;
Sexo é fetiche;
Sexo é dar;
Sexo é meter;
Sexo é exibição;
Sexo é gemido;
Sexo é gritar;
Sexo é desmaio;
Sexo é agitação;
Sexo é dor;
Sexo é puxar cabelo;
Sexo é ótimo.

sábado, março 05, 2005

Onde?


- caixa eletrônico
escada do prédio -
- pista de dança de uma boate
carro -
- floresta
fazenda -
- barraca
praia -
- caverna
motel -
- quarto
cozinha -
- sala
sauna -
- piscina
ônibus -
- a três
em pé -
- telefone
quarto de empregada -
- banheiro de boate
rua -
- banheiro de restaurante
bahia -
- são paulo
rio de janeiro -
- minas gerais
espirito santo -
- banco de trás do carro
porta malas -
- banco do motorista
banco do carona -
- internet

quinta-feira, março 03, 2005

A Primeira bloggada...

Outro dia fui com um pessoal num barzinho aqui perto de casa.
Tudo corria bem, cervejinha, bandinha tocando, moçada animada, energia positiva no ar, animação comendo solta... de repente... fui apresentado à famosa Kátia.
Moça simpática, todo mundo falando bem dela... doce, baixinha, vestidinho branco, trazia um perfume de canela e mel... uma beleza.

Após um bate-papo rápido, chamei ela num canto e demos uns beijinhos, uma doçura a moça... os beijinhos foram esquentando, esquentando, ficaram demorados e as bocas ficaram gulosas.
A Kátia era muito gostosa, um espetáculo mesmo... uma delícia. Uma perdição!

Ficamos praticamente a noite toda juntos, eu e ela, eu chamava, ela vinha toda dengosa, rebolando... reparei que outros também a queriam, pelo menos também chamavam por ela...
até mulheres se interessavam por ela... que maravilha, que simpatia!

Fui ficando embriagado por aquele perfume... hipnótico, enebriante, alucinógeno. Não largava dela, nem ela de mim, juntos ficamos muito tempo até que chegou a hora da despedida, tsc... fui desnorteado até o carro, lembrando dela... dei carona para os amigos ainda pensando nela... no caminho de volta pra casa, a saudade era tanta que resolvi aplacar comendo um podrão no posto de gasolina.

Entrei no primeiro que vi, parei o carro na área de estacionamento, meus pensamentos rapidamente voaram para a Kátia de novo, fiquei lá, olhos marejados, pensamento flutuante, tão relax... aahhh... um cochilozinho não iria nada mau.... rapidinho, antes da lanchonete.

...zzzzz...

9:42 da manhã, sol forte na cara, carro ligado, ar condicionado a todo vapor, frentistas indo e vindo, carros trocando o óleo, abastecendo, lava a jato rugindo, Av. das Américas bombando, a vida retumbando lá fora... Eu? Quem? Ar de apavorado, garoto perdido, assustado, garganta rouca, olho inchado, cabeça latejando, bocona aberta relaxadona estilo "laguinho-de-baba" (parte escorrida, parte engolida, parte "lavada", com o braço). Rapidamente o modo "Homem-De-Bem" entrou em ação... óculos escuros estilingados na cara (ufa... a haste não perfurou a córnea dessa vez), banco pra cima, rápido, limpeza dos cantos da boca, checada geral ao redor estilo Exterminador do Futuro I... onde estou? QUE ANO PORRA? QUE ANOOO??

Ok... as lembranças vêm à tona.... hummm.... foi a desgraçada da Kátia, tão gostosa quanto sacana.
Ah! Se eu pego aquela vadia de novo!!!!!!

Olá Moçada... hihihihi

Fui convidado para esse blog por uma pessoa muito muito querida!
Antes desse convite já vinha lendo esses textos e sempre achei-os, todos, muito legais,
mas muito mesmo,
textos engraçados, textos picantes, textos comoventes, textos emocionantes,
todos mostram a profunda sensibilidade das pessoas que aqui contribuem,
isso é generosidade,
é capacidade de perceber o mundo com olhos mais poéticos,
mais profundos, mais complexos, mais positivos, mais iluminados,
menos iludidos, menos brutos, menos cegos, menos turvos,
e oferecer essa bela visão a todos,
compartilhar com todos,
uma das infinitas formas de caridade.
Minha gratidão pelo convite é bem maior que meu merecimento,
e espero que também eu possa contribuir com alguma coisa... hehehehe...

Meu mundo saúda o de vocês e que sejam todos bem vindos ao meu...

quarta-feira, março 02, 2005

Encubado fazem anos .......

Acabo de chegar galera !!!!!!! Sou Don , o mais novo contribuinte deste Blog !
Esperarei uma ocasião para começar a contar minhas experiências .......
Inaugurarei minha escrita com um conto que ainda está por vir !
Se encontra encubado a anos........
Até mais Don

Mulheres que conheci por uma noite - I

A moça do galhinho de samambaia na cabeça.

Nunca soube o seu nome, a bem da verdade, tudo o que eu sei sobre ela é fruto da minha imaginação e das agradáveis lembranças que guardei dessa pessoa enigmática.

Quando a vi pela primeira vez, eu estava em uma fila para entrar em uma rave. Ela era a "promoter" da boate improvisada em uma casa à beira da praia. Organizava a fila, distribuía "flyers", cortesias, barrava não VIP´s da fila VIP e prestativamente convencia os demais turistas a entrarem na festa, que realmente estava muito animada.

Dois olhos claros, uma pele macia, cabelo liso, vestido bem solto, com temas de Bali, sandálias de tiras finas de couro e, um toque final: um raminho de samambaia na cabeça, a segurar um coque.

Impossível não perceber o ar de superioridade ao olhar para mim, bem como para todos as outras pessoas que estavam na fila da boate, aguardando a hora para entrar. Aquele olhar em que se traduz: "Eu posso entrar na boate a hora me que eu quiser, quando quiser, sem enfrentar fila alguma." Ou então: "Eu posso fazer com que você não entre aqui!"

Atônito pela sua demonstração de poder e embriagado pela sua beleza, comecei a imaginar sua vida. De plano, eu a imaginei saindo de casa, se arrumando para mais uma noite de trabalho. Deve ter ficado indecisa com qual brinco usar. Ficou de mau humor. Trancou a casa, largou uma lâmpada acesa, teve que voltar e apagar a lâmpada. Xingou bastante, quebrou a unha na fechadura de casa, xingou mais ainda. A chave cai, xinga mais ainda. Olha para o chão e vê um ramo de samambaia, quebra um galhinho e coloca no coque que fez. Agora sim! Sai de casa muito feliz!

Decerto tem um namorado. Sim. O DJ da festa deve ser o namorado dela. Uma mulher tão bonita não pode estar solteira. É por isto que ela está trabalhando na festa. É um jeito de ficar de olho no namorado.

A festa foi razoável, com dois pontos merecedores de destaque: O primeiro foi a presença de duas mulheres, mãe e filha, uma com mais cara de piranhuda do que a outra. É bem provável que imaginá-las, as duas na cama ainda possa me render um outro texto, quem sabe. O segundo foi o fato que arreguei para um copo de Campari. Não entendo como aquela bebida pode não descer bem.

De qualquer forma, já com o dia raiando, e frustrado por não conseguir levar nenhuma mulher para a minha cama, muito menos a mãe e a filha piranhuda, saio da festa determinado a matar a fome e a minha frustração. Parei então em uma lanchonete.

Estava com um amigo, grande companheiro de viagem quando decidimos "fazer um som", pegamos o violão, apelidado carinhosamente de Frank Sinatra e começamos a tocar. Obviamente começou a juntar gente ao nosso redor. Choveram então pedidos de músicas:

- Toca RRRRRRRRRaaaaaaaaaaauuuuulllll!
Ok. Raul Seixas...
- Toca Chão de Giz!
Ok. Eu desço desta solidão / Espalho coisas sobre um chão de giz
- Toca Chão de Giz com ritmo de rock and roll!
Ah! Vai tomar no...

Foi quando uma voz doce, invadiu a lanchonete e perguntou:

- Você sabe alguma música do Geraldo Azevedo?

Dona da minha cabeça / Ela vem como um carnaval...

Era ela! HA! ERA ELA! Foi quando começamos a tocar algum forró e ela me chamou para dançar. Logo eu, tão desajeitado quanto um pavão no cio. Trouxe o seu corpo junto ao meu, segurei seus cabelos e senti seu cheiro. Começamos a dançar... obviamente ela percebeu que dança não é o meu ponto forte. Desejei que ela um dia lesse algum texto meu. Achei melhor, no intuito de evitar um vexame de maiores dimensões, beijá-la. O beijo não saía. Não consegui sequer TENTAR beija-la. Foi então que ela começou a chorar.

Não entendi nada. Porque choras, perguntei. Respondeu que não era nada, insisti e me disse: Os homens só estão interessados em me usar. Só querem me comer! Ninguém quer me levar a sério.

Deu-se então um nó em minha cabeça. Ora, ora. Não tentei beijá-la, não passei a mão em sua bunda, não a agarrei, não fiz nada. Porque diabos essa mulher estava chorando?

Foi aí que imaginei, que ao sair de casa, além de escolher a roupa, apagar a luz e trancar a porta, ela provavelmente se despediu do filho, que deveria ter algum nome indígena e que ficara aos cuidados da avó, pois ela tinha que trabalhar na boate para complementar o pouco dinheiro que ganhava fazendo tatuagem de henna nos turistas durante o dia pela praia. Foi aí que percebi, que aquela criatura linda, poderosa e intrigante, é uma sofredora.

Tive vergonha de mim mesmo ao perceber que queria dela exatamente o que todos os homens também queriam. Mas ora bolas, como ter vergonha de algo que habita o inconsciente coletivo, sem falar é claro, de que não tenho culpa alguma de me encontrar enfeitiçado por uma mulher tão bonita. Ou por uma bunda tão gostosa.

Já passaram das oito horas da manhã e começou a cair uma chuva. Hora de recolher o violão, acabar com a cantoria e ir todo mundo para casa. E foi assim que tive a última lembrança dela, a garota cujo nome nunca saberei, mas o raminho de samambaia nunca esquecerei, andando pelas ruas molhadas de chuva da Bahia.