Nada
Ao olhar nos rostos opostos que passam por mim
Não vejo nada.
Ao vivenciar as vidas perdidas de outros
Não vejo nada.
Ao procurar os dizeres e seus deveres febris
Não vejo nada.
Se nada vejo,
nada sinto,
nada como,
de nada desfruto.
Alguém se vai as minhas costas
outra nasce adiante
Nada importa.
Se é o quente do verão
ou se as folhas do outono caírem no inverno
Nada importa.
Se nada importa,
nada sinto,
nada como,
de nada desfruto.
Se tudo é um grande nada
pergunto-me onde errei
em que curva entrei
para sair em um nada
nada distante
nada perto
nada de nada
em lugar algum.
Não vejo nada.
Ao vivenciar as vidas perdidas de outros
Não vejo nada.
Ao procurar os dizeres e seus deveres febris
Não vejo nada.
Se nada vejo,
nada sinto,
nada como,
de nada desfruto.
Alguém se vai as minhas costas
outra nasce adiante
Nada importa.
Se é o quente do verão
ou se as folhas do outono caírem no inverno
Nada importa.
Se nada importa,
nada sinto,
nada como,
de nada desfruto.
Se tudo é um grande nada
pergunto-me onde errei
em que curva entrei
para sair em um nada
nada distante
nada perto
nada de nada
em lugar algum.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home