Pela internet....

Canabarro senta a frente de seu micro, entra de prima no MSG e procura seu amigão, Junior, que já algum tempo não vê (só mantém contato desta forma), para contar as novidades quentes....
C – Junior, C tai?
....
C – kd tu?
Transcorre um curto espaço...
J – Fala rapaz!!!
C – Tive ai em sampa neste fim de semana!
J – Que que é isso seu cachorro, nem me procurou!! To com uma puta novidade para te falar... mas fala primeiro...
C – Cara, até estava para te procurar, pois estaria voltando no domingo, mas vc num sabe o que aconteceu...
J – Claro que não, o que?
C – Eu cheguei ai tarde, mas sai de congonhas e fui para aquele velho barzinho que nós íamos com a galera da facu ao invés de ir para o hotel...
J – E, e , e???? (pergunta Junior, todo empolgado)
C – Lembra da Simone?
J – Que Simone, vc fala??
C – Simone Linhares... a da nossa turma de facu... pô, não creio que tu tenha esquecido, todo mundo era doido para comer aquela mulher, cara!!!
J – que papo é esse Cana? Que tem a Simone?
C – Ela tava lá no barzinho...
J – Com quem??
C – Tava com duas amigas...
J – Então não estava acompanhada de homem?
C – Não... mas quando ela me viu, ela me chamou...
J – E???....
C – O papo iniciou já estranho e empolgante..
J – Como assim?
C – Ela disse que eu estava bonito...
J – Ela disse isto?
C – disse...
J – E que mais??
C – Eu me empolguei, claro... ai no papo vai, papo vem, falei da minha vida no Rio, ela me fiz mil perguntas... toda em atenções... eu não resisti e cantei...
J – Como é?
C – Falei de sair com ela, pô...
J – Ela não aceitou!?!
C – Disse que estava namorando com um carinha a uma semana e estava ali para “fazer um tempo”, para eles se encontrarem...
J – Nossa, a menina o pessoal falava mal mas provou ser fiel né?
C – Fiel porra nenhuma...
J – Não? Que ‘ce viu? Ela aprontou alguma no bar com as amigas??
C – Vi nada não...
J – Ta falando assim por que foi esnobado....kkkkkk
C – Vc me interrompe, pô, prestenção, cara!!! Ela na mesma hora falou que porra, tava marcada com o carinha mas que ia dar um balão nele no sábado!
J – Como?? Que porra é essa??
C – Eu tb perguntei isto... ela me falou que o cara é grude, mas falaria para ele que sabado de manhã, ela faria compra para a mãe, dando uma desculpa para nós darmos uma saída....
J – Cachorra!!!
C – Cachorra? Tu não sabe de nada... na cama a mulher é maior devassa... potrancona mesmo!!!
J – Vocês foram ao motel???
C – Ih, direto!! Ela não quis programinha nenhum... direto para mandar “ferro na boneca”... e como a bicha trepa... cacete, to cansado até agora bicho...
.......
C – Jr?
........
C – Junior, kd vc?

Junior havia saído como um furacão de seu serviço, não queria saber de mais nada, a não ser terminar com sua novidade, o namoro de uma semana...

Todos os Medos!!

Esta estória foi um trabalho apresentado em faculdade (por isso, não vai ter sacanagem... até por que é bom eu “pegar mais leve” - se não vão me expulsar daqui...he he he)... mas, das opções dadas para o trabalho, quis logo a do medo e na aula, enquanto a “fessora” explicava o que queria... eu escrevia... havia um texto que deveríamos ler, para entender de todos os medos e poder explorá-los...fiz duas alterações somente (inclui duas frases), depois de ler o texto... foi muito bom... mas o melhor foi a apresentação... até hoje fico triste por não ter filmado....o grupo foi dez.

Os personagens receberam os nomes dos seus manipuladores (para facilitar). Vamos manter aqui os nomes, mas apresentando quem é quem (personagem):
(A) Andréia – Mulher de uns 20 anos, dona de si, meio esnobe...
(G) Gabriela – Mulher mais madura, com uma “paúra” de dar dó...
(R) Ricardo – Um senhor próximo a sua aposentadoria...
(D) De Marco – Chefe do setor, estressado como todo chefe e acostumado a sua cadeira...
(M) Marcelo – Garoto novo, estilo surfista, sem muita responsabilidade....

Cena:

Andréia e Gabriela estão no escritório, quando rompe pela porta Ricardo, que trás a noticia que abalará o dia:

R – Vocês sabem o que aconteceu?
A – Claro que não, estamos aqui né “seu” Ricardo... e o senhor ainda não falou...
R - Sabem a carga que ia para o senhor Eficário, o presidente da empresa? – as duas: Sim?!? – foi enviada para o lugar errado!!!
Neste momento, o chefe esta entrando na sala e pergunta, como todo chefe que tem ouvido de tuberculoso (sem nenhuma ofensa, é claro, somente um velho ditado popular):
D – O que foi para o lugar errado?
R – A carga do sr. Eficário...
D – QUE????Como pode??? A carga que ele pediu urgência que ia para o Paraná??
R – É, para que sei... foi para o Pará...
D – Perai, perai... um é região sul o outro é no norte...como?
R – O erro foi no preenchimento...
D – Tragam o infeliz que fez esta besteira agora!!!!

Sai da sala Ricardo...

A – Calma “seu” De Marco....
D – Como calma? A carga era urgente!! E para o presidente da firma!!! Já imaginou o que vai acontecer quando a carga não chegar??
G – Nem me fala!!! Já to ficando toda gelada!! Ai, to endurecida... minha bexiga... ai... socorro....AAAAIIIII...vou para o banheirooo... – sai desembestada pelo corredor...

Retorna Ricardo...

R – O rapaz esta vindo ai!
D – Precisamos ver como resolvemos isto!
R – Se mandarmos outra carga?
D – Não vai dar. Tinha que chegar amanhã...
R – Vamos enviar aéreo...
D – Não! Não! Nesse horário, mesmo se tivesse vôo, amanhã estaria descarregando, perderia tempo com desembaraço... não temos chance, esta é a verdade!!!
R – Meu Deus, homem! Que pessimismo!!
A – É que ele como a Gabriela, estão com medo!
D – Que?
A – Pessimismo é uma das marcas do medo!
D – Ricardo, do que esta criatura esta falando??
R – De medo...

Entra Gabrilea...

D – Eu to falando de caso sério e esta mulher ta falando de MEDO?!? Eu to falando de demissão! Todo mundo na rua!! D-E-M-I-S-S-Ã-O!!!!
G – AAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIII...não fala issOOO!!! Eu eu... acho que vou vomitar....BANHEIRO!!!!
A – Coitada, “seu” De Marco... fala isso não!! Eu já não falei que ela esta com medo??
D – Olha´qui, por acaso você é professora de psicologia, pra achar que pode analisar alguém? Temos que ver se existe alguma solução!!!
R – Calma! Haverá um modo, creia!!
D – Crer? Estamos a dois dias do presidente, a carga urgente do “homi” foi para o raio!! Eu não creio em mais nada!! Nada que se fala para mim, vai dar jeito!! Isso não tem solução!!
A – Vê “seu” De Marco, eu estou certa! Ceticismo também é mascara do medo...
D – Ai, Caramba!!! Para de me encher o saco com esse troço de medo!! É medo para lá, é medo para cá... da um tempo!!!

Entra Gabriela meio sem cor...

R – Calma De Marco, tudo pode acabar bem!!
D – Acabar!!! O que acabou são nossas posições na empresa... é RUA!!!
G – Pelo amor de DEUSSSS!!! Assim eu morro!!! Ta tudo ficando escuro, que tontura, alguém me socorre... socorro!!!
Ricardo corre para ajudar Gabriela que quase despenca no chão...
D – essa mulher vai ficar dando faniquito numa hora destas.... todo mundo vai para a rua sim!!!
G – AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH!!!!

Entra Marcelo...

M – Foi o senhor que mandou me chamar?
D – Depende! Quem você é? O anjo Gabriel?
M – Não... o rapaz do envio para o presidente...
D – Então é o diabo!! O que você fez???
M – Desculpe “seu” De... mas quando eu fui fazer a nota, fiquei na dúvida se a sigla do Paraná era PR ou PA... ai, arrisquei PA....
D – O QUEEEEE?????????? Você é maluco??? Por que não perguntou para alguém, seu mulambo??
M – (com voz sumindo) É que o pessoal ia rir de mim...
D – Rir? Rir?
M – Sim... eu não ia suportar eles rindo... por isto fiz isto... é que sou tímido e...
D – TIMIDO? Tímido você vai ficar em casa!! Se eu continuar no meu cargo, te mando embora desgraçado!!
M – Não faz isso...eu gosto tanto do senhor!!! Eu falo, eu falo... para todo mundo que o senhor é o melhor chefe que eu tive na vida!!
D – Não seja Hipócrita!! Todos sabem que você fala mal pra geral de todos os chefes!!
M – Mas “seu” De...
D – Eu não consigo mais ficar em calma... você é tímido, é burro, inconseqüente, idiota, incompetente... (enquanto ele fala, Ricardo entra na sala e vai empurrando Marcelo para fora... fechando a porta)
R – Calma, Calma!!
A – “Seu” De Marco, veja bem, ele errou por causa da timidez, que é mais uma conseqüência das pessoas que tem medo. Medo de ser encarnado e ainda em sua covardia, ele, como o senhor falou, se torna hipócrita, que é outra mascara do...
D – Medo!! Já sei, medo!! Ricardo, eu não acredito.... se essa mulher falar em medo mais uma vez, eu não respondo por mim!!!
R – Não fale isso...
(enquanto Ricardo e De Marco ficam no “bate boca”, Adriana começa a cantarolar baixinho)
R – Eu já não tenho idade para nada. Ninguém mais vai me contratar... vou ter que me aposentar de vez... ficar em casa, vendo televisão, olhando pra parede, num tédio sem fim. Eu sempre trabalhei...
D – Para de Cantar, urutu!!! Nós aqui com um baita problema e você cantando?!?
A – o problema eu já falei, ta todo mundo com medo! É assim, até essa aversão do “seu” Ricardo é medo...
D – Olha, ta bom... vamos dizer que tudo isto é meso... e você, canta por que? Não tem medo de ir para a rua?
A – De ser mandada embora?
D – De ser jogada na fogueira é que não é!!
A – Veja bem, sou ótima profissional. Inteligente, esforçada, trabalhadora, comunicativa, bonita e outras qualidades mais... vou ter medo por que?
D – Ricardo, ela é sempre vaidosa e modesta assim?
(vem entrando na sala, quase uma cera, Gabriela)
R – Sei lá... to preocupado! Isto parece que não vai terminar...
G – É como entrar em elevador...
R – O que tem isto haver?
G – É que não ando de elevador! Tenho PA-VOR! Ficar fechada naquela caixa... e se vai parar naquele buraco? Deus me livre... minha tia mora no 13o. andar de um prédio, quando eu vou visita-la, eu subo de escada...
D – Quer dizer que além de fricoteira você sofre de fobia?
G – Foi o que?
A – Fobia! Medo de alguma coisa!!
R – Dona Andréia, chega de falar em medo! Nós já estamos apavorados com a situação! Você fica ainda perturbando mais.
D – Gente, sei não... mas o nosso tempo esta escoando junto com os ponteiros. Vai estourar quando o presidente ligar reclamando da demora da entrega. Por isso, mesmo com os medos da dona Andréia, devo dizer que foi bom trabalhar com vocês, espero que todos consigam algo melhor ou pelo menos igual...

Entra Marcelo esbaforido no escritório...

M – “Seu” De Marco, “seu” De Marco...
D – Que é que você quer, criatura dos infernos? VocÊ já não acha que perturbou a vida de todos aqui e que ninguém mais quer te ver?? Todos vão estar na rua por SUA causa... por sua incompetência – Marcelo tenta falar, mas em sua cólera, o chefe não deixa – Já imaginou que as coisas estão difíceis? O desemprego assola este país... as pessoas aqui tem família para sustentar e você fará com que o prato de comida falte a mesa destas famílias... será que você vai dormir vem pensando nas pessoas que aqui moram de aluguel e podem ir para rua por seu erro, ficando no frio, ao relento e com fome...
G – NÃÃÃÃÃÃOOOOO!!!! EU NÃO QUERO FICAR NA RUA DA AMARGURA!!! EU NÃO MERÇO ISSO... NÃO.. NÃO... NÃÃÃÃOOOO....
M – CAAAALMA!! O que eu quero dizer é que o despachante da transportadora, viu que o estado estava PA, mas que a cidade era Curitiba. Por isso, enviou a carga para o sul e desde de manhã ela foi entregue ao senhor Eficário....

Todos desmaiam....

M- Eu ein?!?!?!?!?!?!?!?

FIM

Interessante saber:

Você se identificou com algum personagem? Saiba que todos eles, demonstram algum tipo, pelo menos, de medo.

Este grupo foi um dos melhores que trabalhei. Etnias diferentes (1 ateu, 1 testemunha de Jeová, 1 Católico, 1 Evangélico e 1 Espírita) e todos se respeitavam e valorizavam as idéias. Não havia “quebra-pau”...muito bom, muito bom.... como poderia parecer que não daria tão certo....
Abraços meus amigos, tenho saudades...

Ah, estes nomes...

No motel, um casal que brincara a pouco, se prepara para novo embate. O rapaz, querendo dar uma “apimentada” no ato, resolve dar uma ênfase diferente ao seu objeto de desejo...

R – Ai, amor, fica de quatro para mim agora, que quero matar esta buçannha assim...
G – Hâ, COOOMOOO? – sentando-se na cama...
R – Perai, amor... que foi... – tentando com as mãos levar a garota de novo a posição...
G – Perai, digo eu!! Do que você chamou a minha bonitinha??
R – Sua o que?
G – Bonitinha...
R – Sei lá... do que veio na cabeça na hora...
G – foi algo como bu... bu...
R – buceta?
G – AAAAIII... não muito mais horroroso... aliás vocês homens dão uns nomes tristes para esta nossa parte do corpo...
R – Você queria que eu falasse o que? Amor, você pode abrir sua vagina para mim?
G – também nem tanto...
R – Não tem graça... tem que ser algo mais Caliente... como: Amor... quero comer esta Xaninha...
G – QUE É ISSO??? Ta parecendo que você quer comer é o gatinho... não minha bonitinha!!!
R – Mas o coisa difícil... – ele meio que socando o colchão e se sentando na beira da cama – Isto é mesmo hora de se discutir o nome de sua rachada??
G – OPA, OPA OPA!! Ofensa não!!!
R – Que ofensa????
G – A minha é inteirinha e bo-ni-ti-nha!!! Não é??
R – Sim... é.... mas não é isso...seria como figura de linguagem... é a mesma coisa se eu falasse : Vem cá amor... eu vou arregaçar a sua mijada e...
G – CREEEDDDDOOOOOOO!!!!!Que porcaria!!!Eu sou limpa, ta??? Ta querendo me esculachar?? As da rua que tu anda é que podem ser assim, eu não!!!
R – Calma!!! – ele já coçando a cabeça – Eu não ando com ninguém se não você... o que não esta em pauta aqui é sua mania de achar que sou pica doce... este nome o pessoal fala, só por que o canal urinário...
G- Ta vendo?
R – O que foi agora?
G – para se explicar você pode usar um nome decente...”canal urinário”... agora para falar da minha bonitinha....
R – Nossa... como você complica as coisas... melhor se eu utilizasse “xoxota”?
G – Este já é mais comum... agente escuta... mas amor... não pode chamar só de bonitinha?
R – Que negócio é esse “da gente escuta”?
G – Não tente virar o jogo... agente escuta nos filmes, pessoal falando... na vem querer falar besteira...
R – Tudo bem... tudo bem...
A menina vendo o cabisbaixo do namorado, se posiciona de novo na cama e o chama.... Amor... ele a vendo naquela posição se empolga de novo e diz:
R – Poxa amor, você assim.... esquece a bonitinha... deu vontade de “garfar seu feijãozinho”...
G - Hâ, COOOMOOO??????????????
R – Não... de novo nãaaaaaaaaooo.....

Prazeres...

Mais um dia de treinamento acabou, na pequena escola interiorana....
O sol estava esquentando a todos um pouco fora do comum.
Por isso, poucas pessoas ali estavam presentes para ver o treino,
A senhora Diréia, promotoras de evento do colégio,
O faxineiro Dirceu, este, não perde um treino...
O velho professor de matemática Licidiux (este morreu e esqueceu de deitar)...
Alguns poucos alunos do segundo ano e
Mary a professora de ginástica, que promoveu um dia puxado para as meninas,
Afinal os jogos estão próximos e nada pode dar errado...........

A sirene tocou....
Elas correm com seus cabelos soltos para o banho...
Que momento maravilhoso este...
O sol lambe seus cabelos... o brilho fica intenso.
Mas o melhor é saber o que rola no vestiário...

Poder observar estes corpos lisos, cheirando a novo...
Explodindo para o mundo carnal...
São doze meninas, todas lindas (bem, para ser chefe de torcida tem que ter seus atributos...)
Mas dentre elas ainda tenho minhas preferidas...

Como Síria...
Corpo esguio... mesmo quando esta de calça, podemos ver que suas formas são perfeitas,
Seus seios são pequenos... como feitos com a mão...
Seus mamilos rosados parecem nunca terem sido saboreados...
Estão sempre prontos para rasgar a camisa...
E sua barriguinha (ou falta dela, não sei bem)... é de enlouquecer...

Lídia é uma mulata sul-americana...
Que bunda tem esta menina... nunca vi igual.
Imagino se de onde ela vem, todas são iguais a ela...
Ela usa umas calcinhas que se perdem lá dentro...
Nossa, já tive oportunidade de sentir o seu perfume...
Ela esquecera uma, presa a porta do seu armário...
Tinha umas carinhas...
Ela gosta de calcinhas com desenhos e escritos maliciosos...

Falando em calcinhas maliciosas...
Outro dia estavam Melissa e Sibyl vendo seus pelos pubianos...
Sibyl havia feito um coração em seus pelos...
Já deve dar para o namorado... mas como ficou bonito...
Quisera eu poder beijar este coração e brincar a sua base...
Elas tentaram esconder quando a diretora Northy e eu entramos de susto no vestiário...
A diretora estava em cólera que nem ligou entrar em minha companhia desta forma...
Ela só queria pegar a viciada...
Eu já havia falado que os latões de lixo são deixados do lado de fora e que qualquer um,
Qualquer um mesmo poderia ter deixado aquele cigarrinho ali...
Mas ela acreditava que eram algumas meninas e que as descobririam assim, no susto.
Foi uma visita perdida... pelo menos para ela... hummmmm
Eu pude admirá-las se envolvendo em toalhas, mas deixando tantas coisas amostras...

As toalhas...
Como brinco com estas toalhas....aaaaaaaahh...
Cheirando-as... passando em meu corpo...
Imaginando ser o corpo de cada uma, brincando no meu...
Aquelas peles suaves, bocas, seios... deliciaaa...
Eu enlouqueço tanto que até lambo os bancos aonde elas sentam...
Procurando alguma seiva... algum gosto de seus sexos...
Mesmo que uma gotícula de urina, mas ter o gosto interno...aaaaaahhhhhhhhh

Laura, Laura vem em minha cabeça...
A deusa das deusas...
Seu cabelo cor de trigo... seus pelos tão clarinhos e arrumados...
Seus seios...ooooooooh... grandes, firmes...
Quando ela abre a perna até a cabeça no treino, imagino como fica seu sexo...
Exposto, aberto...uuuuuummmmmm...
Aaaaaaaahhhhhhhh....
Maravilha...ooooohhhhhhhh...
Gozei, gozei... gozeiiiiiiiiiiii.... gostooossssooooooooo....aaaaaahhhhh....

E meu pai ainda brigava comigo para fazer medicina...
Sorte minha não ter escutado...
Prefiro muito mais meu trabalho de hoje...
Que tantas maravilhas tenho para ver... um viva
'a professora de ginástica...

Meia Noite... tudo pode acontecer

São meia noite.
Esta rua não é muito movimentada durante o dia...
Imagine neste horário.
Somente são escutados os passos delas...
Óh, por que passar diante deste cemitério...
Eu devia ter saído mais cedo!..
O inverno propicia uma nevoa densa
Pareço estar pintada em um quadro de terror...
Por que pensar nisto?
Passos, ouço passos...
Ao se virar, nada nem ninguém, Estou louca?...
Mas a perturbadora sensação de ser seguida ainda a incomoda...
Eu sinto, esta próximo
Ela tenta caminhar mais rápido
O eco de seus passos se confunde em sua mente
O salto vira
Um momento em que ela para...
Eu sinto ele
Agora já não consegue se virar
Ela sente sua respiração perto de sua nuca
Seu corpo estremece
Parada, sem saber se deve tentar correr, gritar, chorar...
Um toque
Suave como a pétala de uma flor
Sua respiração se altera
Ninguém havia tocado nela desta forma
Deus, não consigo olhar...
As mãos percorrem sua cintura
Sua barriga dança conforme os dedos a acariciam
Por um instante um sorriso se deu em seu rosto...
Mas o medo... quem era?
Quem poderia ser?
O cemitério, a solidão, a névoa...
Meu Deus... um vampiro... eles então existem?
Seus pensamentos já não se concluem mais...
As mãos sob a blusa, procuram rosas... acariciam...
Eu quero gritar... um vampiro... um homem... um o que?
Ou...mmmmm.... como seu toque é bom... pare... não, não pare...
O cemitério, a solidão, a névoa...
Não há quem me escute...
A boca...
Em meu pescoço...
Não me morda... por favor... agora não.... tenho tanto a oferecer...
Ela sente um abraço....
Por instinto ela levanta sua saia.....
O toque em suas coxas...
Suas pernas já não estão seguras...
Sua mente é um turbilhão de entorpecestes...
Os lábios em sua nuca...
Não... não.... morder não....
O leve toque procura o meio de suas pernas...
Ela as abre e deixa que seja sentida sua calcinha, que molhada esta de sua vontade
O cemitério, a solidão, a névoa...
Ninguém vê... ninguém pode me ver...
O corpo a empurra contra a parede, ela só tem tempo de apoiar no muro com suas mãos...
Ele a invade e a faz gemer... suas pernas bambas... seu corpo explodindo...
A mão em sua cintura... outra em seu seio.... a boca em sua nuca.....
Ela mexe a perna para sentir...
Mais fundo... mais intenso...
Ela leva a mão a boca... seu gemido rompe o silêncio...
Suas pernas perdem o chão...
Sua mente sobe aos céus...
Ela ainda fica um tempo com a mão no muro...
Não há mordidas...
Não há medo....
Ela olha para trás e nada vê...
Então se recompõe e ainda trocando os pés... deixa o local...
Seus passos somem ao longe...
A rua volta ao seu estado normal...
O cemitério, a solidão, a névoa...

esquecendo

Consumido pelo que havia de pior em mim, sequer me dava conta que estava me esquecendo;

queria nomes, queria datas e lugares, cobrava horários;

sentia cheiros, via diferenças, odiava os amigos...

e estava me esquecendo;

queria explicações e razões para tudo, queria satisfações e respostas....

e eu continuava esquecendo;

perdido no meu desespero,

na minha angústia...

esquecendo do melhor;

do propósito;

do foco....

me esquecendo, antes de tudo, que eu não era perfeito;

não era completo;

não era santo;

que também tinha um passado...

me esquecendo;

de ser amigo;

se ser um porto seguro pro ser amado;

de dar felicidade, sorrisos, amor, carinho, atenção, de dar o melhor que eu tinha...

e eu seguia esquecendo;

de ser cúmplice, transparente, leal...

e ainda assim seguia enxergando tudo de maneira atravessada, com colocações absurdas, brigas desnecessárias, num descontrole desenfreado, numa sufocação dilacerante...

e esquecendo, acima de tudo;

que a vida passa rápido, por culpa do tempo

que é implacável, cura tudo e te dá todas as chances de aprender...

e enquanto eu permanecia esquecendo;

ela ia me esquecendo....

Da série: Vergonhas que quase passei na vida

Segunda feira, 8h20, tomando um cafezinho pra combater o fenômeno do sono de segunda feira de manhã, duas amigas conversam na copa do escritório.

- E aí? Como foi o final de semana?
- Nem te conto...
- O que houve? Não foi no show?
- Fui...mas escapei de uma boa!
- Conta!
- Fui inventar de comprar uma roupa pra ir com ele no show.
- Ah, os inícios de namoro...
- Eu saí de casa mais cedo pra comprar a roupa no shopping. Eu já tinha dois vestidos em mente porque eu passo no shopping todo dia pra ir pra aula e já tinha visto.
- Compra rapidinho...
- Exato! Compraria o vestido e iria pra aula... sairia da aula 21h00 e 21h30 estaria pronta. Só que um vestido tinha acabado e o outro ficou enooorme em mim.
- Ai, que azar...odeio quando não consigo comprar a roupa que tinha em mente.
- Você nem imagina como fiquei...Comecei a procurar. Fui em todas as lojas e nada. Perdi a hora pra aula e nada. Fiquei rodando, rodando, rodando...
- E nada...
- Até achei um vestidinho meio sem gracinha...preto...rodei mais...ai rodei, rodei, rodei, voltei e comprei o vestido.
- O famoso preto básico.
- Eu gostei do vestido, mas tava meio assim pra usá-lo pro show.
- Hum rum...
- Saí da loja meio desanimada. Fui em outra loja e experimentei todas as blusinhas e queria todas, mas comprei só duas.
- Cheia de sacolas, hein!? hehehe
- hehehe é, vai escutando...fui pra casa correndo porque saí do shopping já eram 21h40
- E você queria sair de casa as 21h30!
- Fui correndo pro banho, sequei o cabelo na cozinha pra poder ouvir interfone do táxi, tudo correndo...cheguei na casa dele 22h30 e fomos pro show.
- Nem se atrasou tanto, né?
- É...Aí depois do show ele foi dormir lá em casa e eu lembrei de falar pra ele que o quarto estava um caos.. mas tinha alguma me coisa me dizendo pra entrar na frente no quarto e eu não lembrava porque. Achei que fosse vergonha por causa das 200 roupas e sacolas jogadas, bolsas, toalha molhada, roupa lavada...enfim, o caos total.
- Hahahahahahaha normal!
- Aí...hahahahahahaha
- Para de rir e continua contando! Quero rir também, pô!
- Ai, ai...
- Isso, recupera...
- Aí...cara, ainda bem que eu entrei na frente, porque decorando a minha cama estava o Sr. Vibrador!!!
- Hahahahahahahaha
- Hahahahahahahaha que vergonha... eu joguei minha jaqueta em cima e acho que ele não viu.
- Mas ele não sabe que você tem?
- Ah, que eu tenho sabe, mas ele precisa saber que eu uso?