quarta-feira, agosto 09, 2006

O amor suporta tudo. Se não suportou é porque não era amor.

Se um dia, qualquer dia, alguém ou alguma coisa, qualquer alguém ou qualquer coisa, me disser que esqueça uma coisa importante (essa coisa que eu ganhei, e que eu gosto tanto, e que me faz tão enlouquecedoramente bem), só porque não poderei mais tocar essa coisa por um bom e longo tempo (que é uma coisa que eu gosto e me dá prazer e que eu faço quase sempre porque quase sempre eu tenho vontade de fazer coisas que me dão prazer), eu vou sentir, eu vou chorar, eu certamente vou tremer de raiva, nervoso, tristeza e saudade, mas eu vou dizer a essa coisa que vá, e enquanto eu disser a ela que vá, que se dedique e cresça forte, bonita e rica de coisas que me encherão de orgulho, eu vou abraça-la bem forte pra que no momento que a solidão me rasgar por dentro, eu possa lembrar daquele último toque tão forte, tão intenso, tão inesquecível e renovar minha certeza de que vai valer a pena esperar.

Eu jamais (jamais!) abriria mão de algo importante na minha vida mesmo que a dor da minha saudade fosse diretamente proporcional ao crescimento desse algo. Aliás, principalmente por isso.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Muito muito muito afude, ná!

2:10 PM  
Blogger Cris said...

Dandi, a intenção era dizer que o amor, quando é amor mesmo, vence qualquer barreira.

Puxa, amargo!! õ.Ô

3:50 PM  

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